Esta manhã, ao acordar, fiquei sabendo do acidente com o helicóptero “Águia Dourada”, da Rede Record – São Paulo. O piloto, conhecido como Rafinha, morreu na hora e o cinegrafista, apelidado de “Borracha”, está em estado gravíssimo! Queria deixar minhas condolências às famílias, em primeiro lugar!
Mas, diante deste fato, parei pra pensar nos riscos que as equipes de jornalismo enfrentam diariamente. E não são poucos! É um corre corre danado pelas ruas, estresse em alta escala, tiroteios, deslizamentos, alagamentos, assaltos…tambpem me arrisco dizer que dentro das próprias redações estamos em perigo! Embora as emissora tenham seguranças, querendo, ou não, somos alvos de pessoas descontentes de uma reportagem aqui, outra ali. O profissional de jornalismo convive com o medo. Confesso que isso traz, também, uma sensação de adrenalina. Mas isso desaparece em situações como a de hoje, com morte de gente que estava trabalhando. Esta manhã, tenho certeza que não tiveram escolha. embarcaram e pronto. Foram atrás da notícia. É assim mesmo. A gente não pensa no pior. Se pensássemos, a notícia não chegaria.
Já tive colegas que morreram ou se feriram gravemente trabalhando e isso deixa toda uma equipe tensa demais. É horrível! Um tomou um choque fatal! Outros, sofreram acidentes de carro, fatais e com lesões graves. Abala mesmo! Mas, na hora, quem lembra de se cuidar????
Eu já estive em alagamentos, tiroteios, greves, rebeliões…é complicado. Tive medo em muitas reportagens que fiz na minha vida de repórter, mas ignorei. A gente trabalha no limite em prol da informação, sem pensar no perigo. Faz parte da profissão. Mas, hoje, foi dia de refletir.
Deus queira que o cinegrafista melhore e volte pra sua família. Estou torcendo, de verdade. Força, garoto!
PS: A foto deste post foi retirada do site R7.com, mas foi feita por Mario Ângelo/AE
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