quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Vamos à polêmica

Acompanhei pelo noticiário a disputa pela guarda do menino Sean entre o pai biológico e a família da mãe do garoto, brasileira.
Hoje, resolvi expor minha opinião, que não precisa ser a sua, não precisa concordar, mas é o que penso.
Todas as reações contra o pai do garoto, pra mim, são absurdas! Quando li uma declaração da avó que, no Brasil, quando a mãe morre a avó é quem cria, não me aguentei e caí em gargalhadas! Ela só pode pensar que somos idiotas, ou fazer parecer que, no Brasil, pai não importa! O que é isso?!
O garoto foi trazido para o Brasil sem o consentimento do pai, há cinco anos. Sendo bem clara, em em bom português, o menino foi raptado. A mãe fugiu com ele e o pai, então passou a requerir a guarda da criança.
Até aí, mesmo tendo agido errado, acho que a mãe SERIA a melhor opção para Sean. Mas, infeizmente, morreu a mãe. Legalmente, naturalmente, a guarda é dada ao pai biológico! Além de ser o que determina a lei, em primeiro momento, é o mais óbvio. Depois, a família a mãe até poderi tentar a guarda do garoto na justiça, ou o direito de vê-lo com frequência, já que tem irmã do segundo casamento da mãe.
Mas, gente, pelo amor de Deus, pai é pai assim como mãe é mãe! Aqui não se julga se ele é um bom homem ou não, até porque isso nem foi levantado, acho eu. Aqui se fala em pátrio poder, o direito que os pais têm sobre os filhos.
A avó, em minha opinião, foi tão, mas tão egoísta, que ainda expôs o garoto o mais que pôde, sempre com aquela cara de coitada. Faça-me o favor! Uma garagem discreta para que ela entregasse o garoto foi oferecida pelo consulado americano no Rio de Janeiro, mas ela preferiu descer do carro mais de uma quadra antes do prédio, pra fazer aquele circo todo. Deveria ser punida por isso!
E mais: ainda estão fazendo polêmica em torno das custas do processo. Isso, pra quem não sabe, é praxe. Perdeu o processo, arca com as custas de amas as partes. O cara tem TOTAL direito de pedir o reembolso do dinheiro que gastou nesta disputa ridícula!
Como acadêmica de Direito, digo que fiquei satisfeita e orgulhosa da decisão do ministro pres. do STF, Gilmar Mendes. Foi madura, consciente e de acordo com a nossa lei.
Para o pai de Sean, desejo toda a felicidade do mundo ao lado do garoto, que ele possa fazer essa criança muito feliz!!!
À avó, peço quecoloque a mão na consciência, e que seu advogado crie vergonha na cara para não sair na imprensa falando absurdos.
Como disse, não precisam concordar comigo. É minha opinião. Penso assim: pai e mãe são insubstituíveis! É direito da criança estar com eles. Na falta dos dois, os avós, sim, devem entrar em cena.
Mas, por favor, dêem umas aulas de Direito esta família! Eles estão precisando, URGENTE!