segunda-feira, 19 de março de 2012

O PREÇO DE SER QUEM SE É

Não posso ficar quieta diante da situação. Desde o acidente com o tal Thor, filho do Eike Batista, tenho lido tudo sobre o assunto para poder emitir minha opinião sobre o caso.
O fato em si consiste num acidente de trânsito onde, infelizmente, uma vida foi ceifada. O motorista prestou socorro, passou ileso pelo teste do bafômetro e assumiu suas responsabilidades.

Porém, o que se viu de lá pra cá, foi uma tentativa de se aproveitar da situação, penso eu. Thor Batista vinha em seu lindo carro dirigindo numa via onde a velocidade máxima permitida é de 110 KM/h quando (esta é a versão que na qual acredito, de acordo com as fotos e relatos do local que saíram na imprensa) o ciclista cruzou a pista e foi atingido em cheio. Mas, como o motorista é filho de pai MEGA ULTRA rico, sempre surge a oportunidade de, diante da tragédia, tentar-se uma gorda quantia em indenização.

Desculpem, mas penso assim. A primeira coisa que a família da vítima fez, orientada por seus advogados, claro, foi dizer que o ciclista estava no acostamento, o que não se confirma pelas marcas de frenagem na pista, e afirmar que vai querer indenização.
PELO AMOR DE DEUS! Acabaram de perder um ente familiar!!! Parem e pensem!

Thor Batista não dirigia embriagado, não se negou ao bafômetro, prestou socorro e está colaborando...ele fez tudo certo, como manda o figurino, a lei, e mesmo assim, só vejo um massacre a esta criatura por aí!
Não to defendendo por defender. Apenas dizendo o que acho justo. Não se pode condenar alguém sumariamente só por ser rico! Ninguém tem culpa por ser rico ou pobre, gente! Aprendam a distinguir as coisas!

Lembro que minha opinião está embasada naquilo que li estes dias sobre o assunto na imprensa. Posso estar errada? Lógico! Mas, por enquanto é como penso.
Espero que tudo seja esclarecido e os responsáveis punidos da forma que tiverem que ser, independentemente quem sejam.